segunda-feira, 22 de março de 2010

Descoberta

A miragem de uma ponte,
Na aragem de um leito seco,
Rasgou as solas,
Impregnadas de vazios.

As sombras de um mal incalculável,
Sempre antes descartável
Como inexistente
Criaram o que nenhuma crença urdia...
Tanta infâmia,
Na insolência que sorria
À própria hipocrisia.

Ego ejaculando
No sádico edifício
Do canto devasso
Enganando incautos.

A abelha não merecia
Ser ferrada
Pela tarantula
Que engoliu a cotovia.

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Novo Livro:
Asas e Desasas

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